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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Reciclagem de sacos de supermercado

O artigo/vídeo de hoje é para você que se preocupa com o aquecimento global e com o crescimento sustentável, também é ideal para aqueles que gostam de trabalhos manuais meio "geeks" ou simplesmente para aqueles que não sabem o que fazer com os milhares de saquinhos de supermercado que transbordam na sua dispensa.



Apenas como um parênteses, aqui está o artigo que deu origem ao vídeo: Bolsa feita de vinil

A instrução no vídeo é fácil (traduzida aqui para aqueles que não entendem inglês).
- Corte a alça dos saquinhos.
- Vira a parte da tinta para dentro para não fazer sujeira.
- A melhor espessura (de acordo com o vídeo) foi atingida com oito camadas de plástico (dobrando três vezes você atinge as oito camadas).
- Colocar uma camada de papel de cera, depois o plástico e por cima outra camada de papel de cera.
- A temperatura do ferro deve estar acima de "polyester".
- Passar o ferro dos dois lados.
- Tirar as folhas de papel, nesse ponto o plástico deve formar uma folha grossa e resistente. Se o plástico estiver se separando e as camadas não estiverem bem fundidas é necessário voltar para o papel e passar de novo.

Pronto, agora basta pegar as suas tiras de plástico resistente e costurá-las colocando uma sobre a outra.

Pra quem quiser ainda mais informações basta baixar este documento em pdf.

Está aí, ajude o planeta reciclando seus saquinhos de supermercado.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Greve dos roteiristas nos EUA

Estou devendo um artigo sobre a greve dos roteiristas da WGA.
Tem tanta coisa que poderia ser dita sobre a greve que até dá preguiça.
Sinto que um bom ponto pra começo de conversa pode ser a reivindicação mais importante que eles estão fazendo, "residuals" sobre conteúdo nas novas mídias digitais.

"Residual" é um tipo de pagamento feito ao autor pela reutilização da obra.Funciona assim, cada vez que um filme passa na televisão a emissora de TV paga para o estúdio (produtor e/ou distribuidor) e desse dinheiro o estúdio paga uma parte de "residuals" aos autores da obra (roteiristas, diretores, atores principais), até o pessoal da equipe técnica recebe os tais "residuals", mas ao invés de receberem individualmente como roteiristas e diretores o dinheiro vai para o fundo de pensão.
Todo mundo ganha, estúdios multi-nacionais e empregados, toda vez que o filme passa novamente na tv o ciclo se repete, as quantias são asseguradas por contrato e os sindicatos tem o importante papel de garantir quantias justas para seus integrantes de acordo com a importância do trabalho. Sendo as obras audiovisuais uma criação coletiva elas tem vários autores mas nada mais lógico que seus autores principais (roteirista, diretor e atores principais) recebam mais, visto que sua participação artística é bem maior.
Venda de DVDs também é reutilização da obra mas os residuals sobre eles são ridiculamente baixos, 0,3% (na verdade 0,36%, um terço de centavo pra cada dólar), esse valor foi fixado em 1988 na última greve e desde então a WGA não conseguiu mais aumentar o valor.
Mas o valor tão baixo só foi aceito porque a AMPTP veio com a história de que o mercado de "home videos" estava no início e que para engrenar era necessário que os residuals não fossem altos, mas depois de três anos (eu acho) eles seriam corrigidos para uma taxa mais justa, essa correção nunca aconteceu e aqui estão eles vinte anos depois onde o mercado de DVD é multibilionário.
É por isso que é muito importante fixar um valor justo desde já para as novas mídias digitais, além do que esse é um mercado que já existe e os estúdios já estão ganhando (muito) dinheiro com isso e com a internet.

No blog Artfull Writer do Craig Mazin tem um ótimo artigo explicando alguns tipos dessas novas mídias digitais.

Venda eletrônica direta
É o modelo iTunes, você compra o filme/série e paga pra poder fazer o download.

Streaming com comerciais

Nesse modelo o espectador não paga nada pelo vídeo mas existe comercial durante a sua exibição (da mesma forma que na TV normal), ou no início antes do vídeo começar.
Ou seja, os anunciantes é que estão pagando. Sempre tem alguém pagando, os estúdios não se dão ao luxo de disponibilizar conteúdo de graça.

Streaming por assinatura

O consumidor paga uma taxa de assinatura mensal pelo direito de assistir streamings da internet e baixar conteúdo.

Feito para internet

Seria o conteúdo feito originalmente para internet.
Que se dividem em dois tipos, os trabalhos derivados, por exemplo um capítulo de 10 minutos de LOST ou HEROES feito apenas pra internet, e os trabalhos originais, que seriam as obras feitas para serem veiculadas primariamente na internet.
Os estúdios aceitam que a cobertura do sindicato possa ser feita para os roteiristas de trabalhos derivados, os que já existem em cinema e TV, mas os roteiristas de conteúdos originais ficariam tão desamparados quanto os de animação e os de reality-shows.
É claro que como a tecnologia está mudando e talvez daqui a um tempo a internet tenha mais visibilidade do que a TV se a WGA deixar que esses roteiristas fiquem fora do sindicato seria a mesma coisa que decretar o seu fim.


Atualização (07/01/2007):
Sobre a divisão de "residuals" entre os atores, aparentemente todos ganham (não só os principais) mas a divisão é baseada no salário e no tempo de trabalho.
Li isso em um artigo muito bom, no site Digital Media Law que explica tim-tim por tim-tim como é feito o cálculo dos famosos 0.3% (ou 0.36%) sobre o mercado de "home video".
Enquanto o valor de contrato dos "residuals" da DGA é o mesmo da WGA o da SAG é três vezes maior do que o da WGA para compensar essa divisão entre os atores.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Frase da semana, hehe

"Se votar mudasse alguma coisa já teriam tornado isto algo ilegal" - Emma Goldman

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Comerciais da Sony Bravia

Já faz uns meses que recebi o link do comercial "Play-Doh" da Sony Bravia, aquele com os coelhinhos, e fiquei devendo um post sobre ele.

Achei impressionante este comercial, descobrir que foi realmente feito com stop-motion e não por efeitos de computador apenas aumentou a fascinação.
Nova York, durante o dia, pessoas passando, centenas de coelhos e muita massinha, tá tudo ali.



Mas mesmo tendo sido avisado de que era "apenas" stop-motion ainda sobrava aquela dúvida, será que não teve nem um efeito digital alí?
Foi então que me passaram o link da Passion Pictures, a produtora que realizou o comercial.
Play-Doh na Passion Pictures
O making of é aquela figura que tem um polvo.
Aliás o site é ótimo, grande variedade de vídeos de qualidade. Tudo aquilo que você precisava pra consumir sua banda, com certeza vale uma visita pelos outros trabalhos.

Mas para aqueles que não tiverem tempo de assistir o making of até o final eu coloquei aqui um trechinho, aquela partida de ping-pong entre os animadores. Os caras fazem tantos testes antes de um projeto desses que surge muita coisa interessante, este vídeo é uma palhinha desses momentos.




Agora só pra não ser injusto com os outros comerciais deixo eles disponíveis abaixo.

Paint - comercial


Paint - making of


Bouncy Balls - comercial


Bouncy Balls - making of


E é claro que todo bom produto audiovisual gera uma série de novos produtos contendo referências.

A paródia

sábado, dezembro 01, 2007

Trilha de LOST

Continuando a falar sobre sons bizarros trago até vocês o compositor de LOST, Michael Giacchino.

Pelo menos é um bizarro agradável desta vez.